Soneto 23
4.22.2008
Como no palco o ator que é imperfeito
Faz mal o seu papel só por temor,
Ou quem, por ter repleto de ódio o peito
Vê o coração quebrar-se num tremor,
Em mim, por timidez, fica omitido
O rito mais solene da paixão;
E o meu amor eu vejo enfraquecido,
Vergado pela própria dimensão.
Seja meu livro então minha eloqüência,
Arauto mudo do que diz meu peito,
Que implora amor e busca recompensa
Mais que a língua que mais o tenha feito.
Saiba ler o que escreve o amor calado:
Ouvir com os olhos é do amor o fado.
William Shakespeare
3 amigos proseando comigo!:
Um lindo poema de amor, amiguinha.
Obrigado por partilhares.
Uma linda semana
Bjinho amigo
Mario Rodrigues
Por vezes vamos encontrando pessoas em meio as palavras e estas por sua vez vão se tornando especiais.
Parabéns pelo blog.
Elcia Belluci
Oi Cláudia, fico feliz que tenha gostado o meu cantinho, e pode sim colocar meu link,é uma honra. Comentaste um poema que foi inteiramente dedicado ao meu amor, e ele merece cada palavra lá deixada com certeza, volte mais vezes, aqui voltarei também.
Grande beijo de carinho
Elcia Belluci
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