Varinha de condão.
5.13.2008
Quisera eu ter uma varinha de condão,
para mudar tudo o que me faz mal
e aumentar o que me faz bem.
Tocaria nas pessoas para me fazerem sorrir
e para que fossem mais felizes, com menos.
Tocaria nas flores para me darem cor,
tocaria nas criancas para me fazerem acreditar,
tocaria nas nuvens para aparecer o sol
e na água para que ela nunca acabasse.
Tocaria no coração das famílias,
para que eles se amassem sem medidas
e jamais se descuidassem do amor,
pois sem o devido cuidado que o amor merece,
ele murcha e sofre, até chegar ao fim.
Tocaria nos corações dos pais e dos filhos
para que se amassem, respeitassem, dialogassem
e reconhececem a importância que cada um tem
para a manutenção de um lar.
Apagaria a dor do meu coracão,
secaria as lágrimas que não param de cair,
esqueceria o que me magoa a alma,
adormeceria ao som das estrelas,
esqueceria-me de ti e não pensaria no amanhã.
Acabaria com a indiferença que fere e mata,
Extirparia o ódio e a ganância da face da terra,
Colocaria no coração das pessoas que Deus é nosso Pai
e que o amor, a fé, a amizade, a família e o trabalho
são essenciais para o bem viver.
Afastaria a solidão com um cintilar de luz,
saltaria da janela, não sentindo assim o peso do silêncio,
apontaria o céu e um arco-íris sorriria-me todas as manhãs...
E depois, ao fim do dia no escuro do meu quarto,
tocaria em mim e desapareceria no meio da fantasia e da ilusão,
eu e a minha varinha de condão.
Escrito por Rita Rita / Claudia Gonçalves
Editado e postado por Cláudia Gonçalves
0 amigos proseando comigo!:
Postar um comentário